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Estados Unidos aumentam restrições nos aeroportos

Os EUA estão observando com cautela novas cepas de coronavírus

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou a manutenção das restrições às viagens originárias do Reino Unido, Irlanda e 26 países da Europa, e estenderá a proibição à África do Sul, para retardar a transmissão do Covid-19, de acordo com uma fonte da Casa Branca citada pela agência de notícias Reuters.

Em 18 de janeiro, dois dias antes da posse de Biden, o governo Trump havia anunciado um plano para diminuir as restrições a viajantes de vários países a partir de 26 de janeiro, quando as chegadas aos Estados Unidos precisariam de um teste negativo para o vírus.

A partir desta segunda-feira (25 de janeiro), todos os passageiros que chegarem aos Estados Unidos, incluindo cidadãos, serão obrigados a fazer um teste viral para o coronavírus dentro de três dias de sua partida e a fornecer documentação por escrito de um resultado negativo.

Os EUA estão observando com cautela novas cepas de coronavírus originadas na África do Sul e no Brasil, bem como uma recentemente identificada no Reino Unido que é mais transmissível e potencialmente mais prejudicial.

O Reino Unido alertou no fim de semana que as vacinas contra o coronavírus podem ser menos eficazes contra novas variantes da doença, como as que agora estão sendo encontradas na África do Sul e no Brasil, o que justifica controles mais rígidos nas fronteiras.

A pandemia levou a economia americana a uma crise de empregos severa e que e está piorando. Só em dezembro foram cortados 140 mil vagas de trabalho.

As mulheres terminaram 2020 com 5,4 milhões de empregos a menos do que tinham em fevereiro , antes do início da pandemia, enquanto os homens perderam 4,4 milhões de vagas de trabalho no mesmo período.

Trabalhadores negros e latinos perderam mais em dezembro do que seus colegas brancos.

Políticos estão defendendo a manutenção de um auxílio emergencial. Juntamente com o seguro-desemprego, uma proposta de alívio na escala da crise deve incluir um cheque de US$ 2 mil (cerca de R$ 13 mil), seguido por cheques adicionais de US$ 1 mil ou mais, mensalmente ou pelo menos trimestralmente, até que o emprego se aproxime dos níveis pré-pandêmicos. 

Pesquisa do Urban Institute mostra que apenas mais um cheque de estímulo de US$ 1.200 poderia manter 8 milhões de americanos fora da pobreza, enquanto mais dois cheques salvariam 14 milhões de pessoas.