Livros / Música

Histórias para ler ou para cantar e dançar?

As três coisas, no livro Só Sei que Foi Assim, de Fernanda de Oliveira

Foto: Divulgação
Literatura
Livro multimídia que convida a se divertir enquanto se conhece melhor o cancioneiro popular brasileiro

O Brasil tem um milhão de traços. E todos eles estão no Só Sei que Foi Assim, que a autora Fernanda de Oliveira está lançando pela Editora Melhoramentos.

A obra vai conquistar crianças e adolescentes, mas a família toda e também os professores vão se divertir e aprender sobre detalhes de um Brasil tão grande e tão misturado. Fê Liz, como é conhecida, mistura música, dança e literatura para contar como foram criadas 21 cantigas de roda.

O livro é a realização de um sonho de Fê Liz, que faz todo o relato em um tom de conversa fiada - ou fofoca. Ela sempre quis concentrar em uma única obra os vários detalhes da cultura brasileira, tão peculiar: vários países em um só. Além do livro, Só Sei que Foi Assim traz também os vídeos, que podem ser acessados por meio de um QR-code.

"Os contos foram surgindo e os personagens tomaram forma ao escrevê-los, surgiram em mim com paixão e vida, porque diziam com leveza e humor muito do dia a dia e tudo que eu já estudei sobre o Brasil", diz a autora.

O conteúdo do livro é repleto de brasilidades e o formato também. Um dos maiores nomes do cordel brasileiro, o xilógrafo J. Borges, e o filho dele, Pablo Borges, fizeram as ilustrações da obra.

O maestro Giordano Pagotti se encarregou dos charmosos arranjos musicais, com samba, chorinho, forró, frevo, bossa nova e MPB. Fê Liz canta, dança, anima e dança as 21 músicas. Entre elas Sapo Cururu, Fui no Tororó e Meu Limão, Meu Limoeiro. Cada canção é acompanhada de um conto fantástico sobre sua origem.

A obra reforça a cidadania e a autoestima do brasileiro. "A nossa história estará preservada se nós a contarmos, sempre, a todas as gerações. E a literatura e a música são os melhores caminhos para contarmos de onde viemos", comenta Fê Liz.

Sobre a autora

Fernanda de Oliveira ama livros, músicas e crianças desde que era uma. Escreveu o primeiro livro aos oito anos e não parou mais. Hoje é escritora de livros infanto-juvenis. Ela, que é autora de mais de 30 títulos para crianças e adolescentes, é também conhecida por Fê Liz.

Sobre os ilustradores

José Francisco Borges, mais conhecido como J. Borges, é um dos mestres do cordel, um dos artistas folclóricos mais celebrados da América Latina, e xilogravurista brasileiro mais reconhecido no mundo. Pablo Borges é artista plástico e filho do mestre J.Borges. Desde os sete anos de idade segue a carreira, perpetuando a obra do pai.