O atacante do Liverpool Mohamed Salah testou positivo para o novo coronavírus (covid-19) na véspera da partida do Egito contra o Togo, pelas eliminatórias da Copa Africana da Nações, informou a Federação Egípcia de Futebol nesta sexta-feira (13 de novembro).
O Egito recebe a seleção de Togo, neste sábado, às 16h. Será o terceiro jogo de ambos. A seleção egípcia se encontra na terceira colocação, com dois empates em dois jogos. Os togoleses estão em quarto e último, com um empate e uma derrota.
"O exame conduzido na missão da nossa seleção principal de futebol mostrou o nosso jogador Mohamed Salah, estrela do Liverpool, com o coronavírus, depois que seu teste voltou positivo", disse a federação em sua página no Facebook.
"O jogador não sofre com quaisquer sintomas. Os outros membros do time tiveram testes negativos. Salah passou pelo protocolo médico depois de avaliação da coordenação da equipe médica com seu clube na Inglaterra. Além disso, ele está isolado em seu quarto e também isolando todos seus contatos."
A federação disse que o jogador, de 18 anos, passará por novos exames nas próximas horas.
O jogador participou recentemente da festa de um casamento na familia, tendo sido fotografado sem máscara em meio a uma aglomeração de pessoas.
Salah poderá ficar de fora dos próximos compromissos do Liverpool, na Liga inglesa com o Leicester, em 21 de novembro, e na Liga dos Campeões com a Atalanta, em 25.
A notícia é mais uma dificuldade para o técnico Jürgen Klopp, que nesta temporada perdeu Virgil van Dijk e Joe Gomez por lesões no joelho, além do afastamento de Alisson, Joël Matip, Fabinho, Thiago Alcântara e Trent Alexander-Arnold também machucados.
No Liverpool (onde marcou 10 gols nos últimos 13 jogos), Salah é o quarto jogador a ser contaminado pelo vírus, depois de Thiago Alcântara, Xherdan Shaqiri e Sadio Mané, os dois últimos já recuperados.
Outras estrelas do futebol mundial já tiveram resultados positivos para covid-19, como por exemplo Cristiano Ronaldo, Neymar e Mbappé.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1,3 milhão de mortes em mais de 52,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa France Press.