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Confira as personagens mimadas das tramas de Manoel Carlos

Lista traz papéis de jovens irritantes que deixavam os telespectadores bastante nervosos

Sempre que a Globo anunciava a estreia de alguma novela de Manoel Carlos, os telespectadores já ficavam ouriçados para saber o que estava por vir.

Ambientando nas tramas basicamente os mesmos destaques, como as protagonistas atendidas por Helena, o bairro Leblon e profissionais da saúde, o dramaturgo prendia a atenção do público de casa quando escrevia papéis que davam um nó na cabeça de quem assistia suas histórias.

Maneco expressava nos seus folhetins particularidades que deixavam os fãs da teledramaturgia de cabelo em pé. Uma dessas características, de mexer com o imaginário das pessoas, era a de explorar a intensidade de jovens bem irritantes. Revirando os clássicos assinados por Manoel Carlos, o LeiaJá relembra cinco personagens mimadas que causavam indignação dentro e fora da telinha.

Joyce (Carla Marins)

Em 1995, Manoel Carlos apresentava ao público História de Amor. Estrelada por Regina Duarte e José Mayer, a trama abordou os temas gravidez na adolescência, acessibilidade, câncer de mama, entre outros.

Mas no meio de tanta dramaticidade, o destaque vai para a estudante Joyce, filha de Helena (Regina Duarte) e Assunção (Nuno Leal Maia).

Muito antes de saber que era adotada, Joyce pintava e bordava com os sentimentos da mãe e até de quem ousasse em dizer que ela estava errada.

Destinada a fazer o que bem entendesse, a jovem interpretada pela talentosa Carla Marins era um poço de chatice, embora tenha ido em busca de sua redenção nos momentos finais do folhetim.

 

 

Eduarda (Gabriela Duarte)

Entre outubro de 1997 e maio de 1998, a Globo exibia na faixa das 21h a novela Por Amor. Sucesso de crítica e público, a trama abordava uma mulher que fazia de tudo em nome das pessoas que ela gostava, principalmente sua filha.

A Helena protagonizada por Regina Duarte movia céus e terra para ver Eduarda, vivida por Gabriela Duarte, satisfeita. Mas o tanto de proteção da mãe fez com que a filha amargasse no gosto popular de quem acompanhava a história. Revoltada com o pai - por ele ser alcoólatra - e toda trabalhada no ciúme, Eduarda fazia com que os telespectadores revirassem os olhos quando feria as pessoas ao redor com suas palavras.

 

 

 

Clara (Regiane Alves)

No dia 7 de setembro, a Globo voltou a reprisar Laços de Família. Exibida originalmente entre 2000 e 2001, o folhetim reuniu de cara quatro jovens chatinhas: Camila (Carolina Dieckmann), Íris (Deborah Secco), Clara (Regiane Alves) e Ciça (Júlia Feldens).

Só que no meio desses nomes há uma personagem de deixar qualquer pessoa com os nervos a flor da pele: Clara. Casada com Fred (Luigi Baricelli), ela causava revolta na ficção e também na vida real. Os argumentos maléficos e atitudes impulsivas faziam de Clara uma pessoa cada vez mais mesquinha, esnobe e sem caráter.

 

 

Paulinha (Ana Roberta Gualda)

Recém colocada na programação do Canal Viva, a reprise de Mulheres Apaixonadas voltou a mexer com as lembranças dos telespectadores. Dentre tantas polêmicas está o temperamento mau caráter da estudante Paulinha, personagem de Ana Paula Gualda.

A jovem não aceitava ter o pai com condições financeiras baixas, sem contar nos desafetos que arranjava na escola onde estudava. No colégio, Paulinha só tinha Marcinha como amiga, que mesmo assim não aprovava suas ações nos corredores e na sala de aula do ERA.

Mas o que deixava o público com raiva de Paulinha era o preconceito que ela fazia questão de exaltar. Adepta dos "bons costumes", ela não aceitava o namoro de Clara (Alinne Moraes) e Rafaela (Paula Picarelli).

Nos 203 capítulos que foram ao ar em 2003, uma boa parte deles chacoalhava a galera de casa quando Paulinha surgia em cena, com suas barbaridades de adolescente mal criada.

 

 

 

Isabel (Adriana Birolli)

Durante oito meses, isso entre 2009 e 2010, Viver a Vida mexeu com a cabeça do povo. Retratando situações que agitam diversas classes sociais, a novela não dispensou a boa e velha menina rica que despreza Deus e o mundo.

Na história de Manoel Carlos, Isabel (Adriana Birolli) ficou encarregada de destilar seu veneno nas vezes em que aparecia em cena. Em busca de querer mais atenção dentro de casa, passando por cima das irmãs Luciana (Alinne Moraes) e Mia (Paloma Bernardi), a jovem não media esforços quando o assunto era fazer alguém sofrer.

Mimada ao extremo, Isabel 9se deliciava nos momentos que batia de frente com quem ousasse cruzar o seu caminho, mas sempre acabava se dando mal quando era repreendida.