"Guilherme Pintto narra neste livro, de forma autêntica e muito sensível, a história de uma criança ferida e de um adulto que precisou aprender a buscar dentro de si a forma mais eficaz de acolher e cuidar das cicatrizes desse menino: o seu verdadeiro amor-próprio", Maria Eugênia Korndörfer Copetti, psicóloga.
Na pandemia, o número de pessoas que buscam por ajuda para manter a saúde mental tem crescido de maneira expressiva. O isolamento social se mostrou um grande desafio, mas também uma oportunidade de nutrir o tipo de amor mais importante que há para ser cultivado: o amor-próprio.
E para inspirar quem precisa fazer as pazes consigo mesmo, Guilherme Pintto compartilha sua potente história de construção do autoamor no lançamento da Editora Planeta, Como me tornei o amor da minha vida.
Na obra, o autor conta como sua história de amor-próprio começou ainda na infância, ao se livrar da realidade de violência doméstica que vivia com o padrasto.
Foram quase dez anos presenciando a agressão física de sua mãe, além dele próprio ter sido uma vítima em segredo. Aos 14 anos, o ciclo de horror teve fim e Gui deu início a uma trajetória de autoconhecimento que mudaria sua vida.
Ao longo do livro, ele fala sobre hábitos e atitudes que o ajudaram a reconstruir sua rotina e olhar para dentro de si. Ele reflete sobre a importância da resiliência e de reavaliar a influência do externo em nossas próprias vidas, mostrando como é importante a compreensão de que o amor-próprio vem de si e leva tempo para ser consolidado.
"É um processo no qual se amar não acontece do dia para a noite, pois, assim como todo amor, requer tempo e intimidade. E como formiguinhas, vamos aos poucos nos construindo novamente", afirma.
A obra é um convite para quem deseja se reencontrar, sobretudo em um momento tão complexo como o de uma pandemia.