Como fazer um show de comédia durante uma pandemia de Covid-19? O humorista Leandro Hassum apresenta em Salvador seu solo no stand-up comedy Leandro Hassum Show, no dia 18 de setembro (sexta-feira), às 21h30, no Big Bompreço Drive In Salvador, no Centro de Convenções de Salvador.
Os convites por carro, com até 4 ocupantes, já podem ser adquirido pelo site do Sympla, nos valores: R$ 180 (setores amarelo e branco) e R$ 200 (setores azul e vermelho).
“Logo que começou a quarentena percebi que levar arte, cultura e humor tradicionalmente em ambientes fechados, como o teatro convencional e o cinema, levaria um tempo e como eu acredito que a arte colabora e muito para o bem estar mental das pessoas e o impacto que isso traz na vida delas. Lembrei que já tinha feito um show “tradicional” que se passava num antigo drive-in já desativado em Boston, nos EUA, e pensei que esta seria uma forma de retornar aos palcos. Conforme o tempo passou, a ideia continuou na minha cabeça e vi que mais pessoas, de outros segmentos, chegaram a mesma conclusão, me deu a vontade de participar desse movimento.”, revela o artista.
No espetáculo solo, Hassum aposta num texto autoral com assuntos do cotidiano que, em geral, passam desapercebidos, desde vida em família e internet, em tempos de isolamento e rotina completamente alterada.
“Vamos rir de situações do atual cotidiano, como nos clássicos de stand-up, abordando , especialmente situações vividas neste momento de isolamento, encontros de gerações, relação de pais e filhos, mundo digital versus analógico, e por aí vai”, promete Hassum,
Hassum deixa um recado: “Eu espero que, quando a gente voltar ao “novo normal”, essa experiência possa somar aos eventos e palcos convencionais, porque a nostalgia do drive-in eu acho muito gostosa, acho que ela vem somar, mas uma maneira de entreter e viver momentos memoráveis. Uma nova geração que nunca foi a um drive-in vai poder desfrutar disso, curtir e se divertir com total segurança.”
Nascido na Ilha do Governador e com uma passagem afetiva por Niterói, este menino começou um caso de amor com o teatro aos 16 anos, por livre e espontânea obrigação da sua mãe.
O aluno problema, que costumava frequentar a coordenação com mais assiduidade do que as aulas, foi conduzido ao teatro pela sugestão de uma professora, que identificou nele um talento para as artes. O talento para ser expulso de sala já era de conhecimento de todos.
Assim que foi apresentado ao seu primeiro palco, ele sentiu que esta seria a sua segunda casa, com a vantagem que todos ali em volta estavam se divertindo com suas brincadeiras, inclusive o professor. Dali em diante o gordinho extrovertido passou a se destacar nas peças, ganhando prêmios e chamando a atenção por suas atuações marcantes e sua intimidade com o humor.
E foi exatamente esta intimidade com o humor que abriu as portas da TV, e depois do cinema para Hassum. Exibindo uma silhueta mais enxuta e feliz com a possibilidade de amarrar o próprio sapato, ele segue fazendo o que mais gosta, divertir a todos. Como dizia Charles Chaplin, “Um dia sem sorrir é um dia perdido”.